Ao se analisar a catástrofe ocorrida em Mariana, Minas Gerias, há de se criar um paradoxo.
Seria ele: "O capital, como instrumento desenvolvedor do comércio, por sua vez, o desenvolvedor da sociedade consumista." Mas quem seria esta sociedade consumista? Quem faz parte dela? A sociedade como um todo? Ou uma parte efêmera de cidadãos comparada com a população total do planeta?
Ao que parece, é que este atual sistema de governo, baseado na fomentação do desejo de se ter mais, e mais e cada vez mais, não se importa com a parcela inteira da sociedade, e sim, apenas parte dela. Mas como se importaria com o global se sua doutrina prevê justamente o contrário?
Existem mais questões que respostas, quando se trata de um sistema, onde a vida tem o peso do valor do ouro que cada indivíduo tem. O ser humano, para o capitalismo, pode ter o valor de um Jadeite ou o preço de um torrão de areia e água. Ao que tudo indica, os 612 moradores do Distrito de Bento Rodrigues, possuem o valor de um torrão.
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