O Nazismo é fonte de muitos discursos na Brasil! |
De acordo com a Campanha Nacional pelo Direto à
educação, Brasil gasta, anualmente, com um presidiário aproximadamente R$ 40
mil. Em contra partida, os gastos com um estudante no ensino público gira em
torno de R$ 15 mil.
Este dado, refletido em uma manchete de jornal,
teria o impacto imediato na mente das pessoas. É um fato realmente
estarrecedor, que poderia ser usada facilmente por intelectuais moralistas, que
logo apontariam o dedo indicador, buscando o culpado sob todas as formas. Mas,
quem são estes moralistas da nova ordem nacional? Seriam os novos
"moralizadores". Aqueles que julgam o fato pelo que a visão consegue
enxergar.
O raciocínio destes pensadores está limitado à
conclusão, entretanto, não lhes interessa as razões. Pois bem. De quem estou
falando? Jair Bolsonaro e Raquel Sheherazade
constituem a família real da calhordice e patifaria fascista. Ambos reúnem em seus repertórios, vasto conteúdo que
parece embrionado do enredo de Mein Kampf. Em uma análise específica,
relacionada ao conceito que estes indivíduos pregam sobre a maioridade penal,
ou a sua diminuição para os 16 anos, a razão vem muito mais de uma socapa
demagógica, que propriamente, de uma preocupação relevante do rumo de nossa
sociedade. O exemplo concreto desta desfaçatez é a informação que se faz
presente na pesquisa da Campanha Nacional pelo Direito à educação, que revela
um incrível abismo entre os gastos com educação e encarceramento. Enquanto
houver este conceito de que, investir em educação é custo e gastar com prisão é
investimento, continuaremos colhendo os frutos da marginalidade em seu grau
mais elevado.
E a proposta de redução
da maioridade apenas contribui para que esta situação se agrave. Esta é a forma
ideal do apartheid, justificado pelo avanço conservador dos conceitos
discriminatórios, que propagam os votos de que mais vale um pobre perseguido,
humilhado e na cadeia, que um pobre freqüentando as salas de aulas e
objetivando uma vida de dignidade e igualitária.
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