quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A imoralidade do discurso moral!



                                           

O Nazismo é fonte de muitos discursos na Brasil!


       De acordo com a Campanha Nacional pelo Direto à educação, Brasil gasta, anualmente, com um presidiário aproximadamente R$ 40 mil. Em contra partida, os gastos com um estudante no ensino público gira em torno de R$ 15 mil. 

Este dado, refletido em uma manchete de jornal, teria o impacto imediato na mente das pessoas. É um fato realmente estarrecedor, que poderia ser usada facilmente por intelectuais moralistas, que logo apontariam o dedo indicador, buscando o culpado sob todas as formas. Mas, quem são estes moralistas da nova ordem nacional? Seriam os novos "moralizadores". Aqueles que julgam o fato pelo que a visão consegue enxergar. 

O raciocínio destes pensadores está limitado à conclusão, entretanto, não lhes interessa as razões. Pois bem. De quem estou falando? Jair Bolsonaro e Raquel Sheherazade constituem a família real da calhordice e patifaria fascista. Ambos reúnem em seus repertórios, vasto conteúdo que parece embrionado do enredo de Mein Kampf. Em uma análise específica, relacionada ao conceito que estes indivíduos pregam sobre a maioridade penal, ou a sua diminuição para os 16 anos, a razão vem muito mais de uma socapa demagógica, que propriamente, de uma preocupação relevante do rumo de nossa sociedade. O exemplo concreto desta desfaçatez é a informação que se faz presente na pesquisa da Campanha Nacional pelo Direito à educação, que revela um incrível abismo entre os gastos com educação e encarceramento. Enquanto houver este conceito de que, investir em educação é custo e gastar com prisão é investimento, continuaremos colhendo os frutos da marginalidade em seu grau mais elevado. 

E a proposta de redução da maioridade apenas contribui para que esta situação se agrave. Esta é a forma ideal do apartheid, justificado pelo avanço conservador dos conceitos discriminatórios, que propagam os votos de que mais vale um pobre perseguido, humilhado e na cadeia, que um pobre freqüentando as salas de aulas e objetivando uma vida de dignidade e igualitária.

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