As oportunidades trouxeram
consigo o direito à exposição de antigos ideais!
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Desde antes dos tempos de Getúlio
Vargas, a mídia nacional flerta com os vislumbres de uma sociedade classista e
de segregação social promovida pelas políticas neoliberais de direita. Veste-se
sob um pano de liberdade e altruísmo midiático, como forma de seduzir as
populações mais humildes. Entretanto, atacam de forma feroz aqueles que ousarem
a contrariar o seu sistema conservador, de acúmulo de riquezas, pautado no
desequilíbrio social. Onde a ordem é garantir cada vez mais o lucro desenfreado
das grandes corporações e bancos. Não é diferente de hoje. A história se faz
mais presente do que nunca. Os doze anos do governo Lula e Dilma, trouxeram uma
movimentação de classes sem precedentes na nossa recém nascida sociedade democrática.
O fato de o país ter
reduzido 75% a extrema pobreza, como diz o relatório da Organização das Nações
Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO - inglês), fez surgir um
sentimento de puro ódio, refletido hoje, nas perseguições sem lógica que sofrem
a Presidenta e o ex-presidente, ambos do PT. A grande elite, corrupta e fechada
com a maioria dos meios de comunicação, está vendo uma nova ordem social sendo
imposta a eles. Parte das classes médias brasileiras, que de forma inconsciente
toma as dores destes grupos elitistas, transforma-se em uma massa de manobra
formidável aos interesses dos dominantes. Constituem um aparato de guerra útil
a eles. Entretanto, está surgindo, derivado das oportunidades advindas destes
últimos anos, uma nova "sociedade brasileira de conhecimento". Este
novo grupo, outrora pertencente aos porões mofados das oportunidades,
transforma os sistemas de comunicação através da popularização da internet. Ninguém
está incólume a eles. São visionários poéticos de uma nova classe social
emergente. Eles entrelaçam idéias em circuitos de debates, são extremamente
politizados e geralmente dotados de uma sede de justiça social que apenas a
empatia poderia ser capaz de fornecer. A “classe do conhecimento”, detentora do
desejo salutar de uma nova era, chama para si a responsabilidade de continuar o
processo de mudanças sociais que estamos passando. Eles são e serão os responsáveis
pela nova ordem: Crescimento sustentável, erradicação da pobreza e
universalização dos direitos.
A pauta agora é outra. As elites
precisam entender que existe um desejo intrínseco de mudança nos paradigmas desta
sociedade mercantilista e segregadora. O ser humano conhece a si mesmo como um
ser dotado de capacidade de raciocínio, o que lhe faltava era a libertação das
grades que o trancava. E tenham como certo; estes novos seres não desejarão ser
trancafiados novamente!
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