segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O Desprezível Futebol Brasileiro e suas maracutaias.


Tetra? CBF compra clube oferecendo títulos que não existem!

O regime Antidemocrático imposto pela ditadura no Brasil entre 1964-1985 foi altamente lesivo ao país e a sociedade. A imposição de governo possibilita a fraude e o enriquecimento ilícito, uma vez que as instituições de controle e fiscalização, que deveriam ser independentes, passam a ser controladas por quem tem o poder. Vejamos então o histórico recente de nosso querido, amado e desprezível futebol brasileiro. A entidade máxima de nosso futebol, CBF ou Confederação Brasileira de Futebol, já poderia ser considerada uma ditadura, se imaginarmos que ela é presidida desde 1989 pelo mesmo grupo.
Ricardo Teixeira durante CPI.
Mas não fica só nisto. Fortes indícios de fraudes, nepotismo, importações irregulares para empresas particulares foram suficientes para a abertura de CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, da câmara dos deputados em 1998. Que investigava o então presidente Sr. Ricardo Teixeira, genro do Sr. João Havelange, ex-presidente da mesma instituição e que já havia sido presidente da FIFA, entidade máxima do futebol mundial, “onde também foi alvo de investigação”.

Com o auxílio de congressistas, ligados à CBF, as investigações sobre fraudes, dentro da entidade, não foram para frente, caindo assim por terra a CPI do Futebol Brasileiro.
Ricardo Teixeira saiu da presidência da Confederação em 2012, mas deixou em seu lugar o companheiro, e testa de ferro, Sr José Maria Marin, ex político na Ditadura Militar Brasileira.
Em 2013, em um jogo político nefasto, o ex presidente da agremiação do “cruzeiro esporte clube”, Sr. Zezé Perrela, e o mais notório político torcedor deste clube, Sr. Aécio Neves, foram a entidade máxima de nosso futebol, solicitar que uma importante partida, contra o Grêmio, não fosse disputada fora do Mineirão.
2013 - Torcedores do cruzeiro acompanham partida no Mineirão, mesmo com a punição imposta pelo STJD.
O cruzeiro havia sido punido com a perda de um mando de campo pelo STJD. Em troca, os políticos mineiros fariam loby contra a reabertura das investigações contra a CBF no congresso nacional, proposto pelo então Deputado Federal, Romário.
Neste mesmo ano, em uma jogada de compadres, a confederação Brasileira de Futebol, concedeu ao cruzeiro esporte clube, o falso título de campeão brasileiro de 1966, quando ainda não existia o torneio nacional de clubes, que passou a ser disputado apenas em 1971. A maior parte da mídia Brasileira, mesmo torcendo o nariz com a decisão, acabou cedendo aos interesses econômicos que renderiam o factóide e passou a declarar de forma esdrúxula o time mineiro como campeão brasileiro de 1966.

Cúpula do PSDB junto com Marim e Del Nero. Interesses escusos.
Este é o futebol brasileiro, um jogo abusivo de interesses obscuros, corrupção, fraude e falta de caráter para todo lado. De um lado o interesse em se perpetuar no cargo maior, de outro o interesse de se vender sem o menor escrúpulo.

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