O homem sertanejo |
É com grande honra que pertenço a este país, país que hoje pode sonhar, país que hoje pode e tem o orgulho de ser ouvido pelos quatro cantos do mundo. Não somos mais capachos do FMI e nem desprezados como nação. Somos ouvidos, temos e demonstramos nossa força. Hoje pertenço a um país que resgatou das cinzas uma parte esquecida de si mesmo. Um povo lutador e sofrido, um povo admirado pelo seu espírito cultural e que, mesmo ao sol do meio dia sobre suas cabeças, saboreando o sal de seu suor, aguardando a tão querida chuva, luta com alegria. Hoje eu sei que o Brasil voltou sua face ao povo do nordeste. Este povo injustiçado e que pode ter a certeza de pertencer ao Brasil, em fim o Brasileiro descobriu o Nordeste. Estes sertanistas, outrora oprimidos pelos grades coronéis capitalistas, outrora sucumbidos aos desejos destes capatazes do antigo governismo elitizado, voltou a fazer parte da minha nação. Podem e clamam por dignidade, respeito e se fazem respeitar nas urnas, na liberdade que conquistaram frente ao seu opressor. Este povo que rasga a caatinga lutando com vivacidade e ferocidade contra os seus espinhos, é o retrato de uma nação lutadora, trabalhadora e que em fim ganhou o direito de ser reconhecida como agente da democracia. No Brasil plural o nordeste agora tem vós. No Brasil da inclusão, o homem do sertão em fim possui um rosto, uma marca e o respeito que lhe era devido. Este País que canta e é feliz, está escutando em alto e bom som o grito de orgulho que vem do norte, que ecoa pelo nordeste e emana para todo o Pais a sua fé e a sua força.
Ô Sertanejo, Ô meu querido e amado Nordeste, eu que aí nunca estive mas que sempre acompanhei seu sofrimento, hoje lhe agradeço, lhe cultuo pela sua força cultural. Não sou e nem pretendo ser nenhum de seus gênios literais como João Cabral de Melo Neto, José de Alencar, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Rachel de Queiroz, Gregório de Matos, Clarice Lispector, Graciliano Ramos, Ferreira Gullar e Manuel Bandeira, dentre muitos outros. Mas lhe digo obrigado. Obrigado por existir, obrigado por me ensinar a olhar para mim e no espelho da minha vida observar no reflexo o gibão de couro e o chapéu de couro nordestino. Feliz é a nação que se olha no espelho e vê o retrato completo de seu povo. Nordeste, ao contrário do que dizem, hoje somos um só, desde que você nos juntou a nós, hoje somos uma unidade irmã e solidária. Lhes afastaram de nós e nós em fim nos reencontramos. Sejam bem vindos de volta a casa de vocês.
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Vitor Carlos de Oliveira.
Ô Sertanejo, Ô meu querido e amado Nordeste, eu que aí nunca estive mas que sempre acompanhei seu sofrimento, hoje lhe agradeço, lhe cultuo pela sua força cultural. Não sou e nem pretendo ser nenhum de seus gênios literais como João Cabral de Melo Neto, José de Alencar, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Rachel de Queiroz, Gregório de Matos, Clarice Lispector, Graciliano Ramos, Ferreira Gullar e Manuel Bandeira, dentre muitos outros. Mas lhe digo obrigado. Obrigado por existir, obrigado por me ensinar a olhar para mim e no espelho da minha vida observar no reflexo o gibão de couro e o chapéu de couro nordestino. Feliz é a nação que se olha no espelho e vê o retrato completo de seu povo. Nordeste, ao contrário do que dizem, hoje somos um só, desde que você nos juntou a nós, hoje somos uma unidade irmã e solidária. Lhes afastaram de nós e nós em fim nos reencontramos. Sejam bem vindos de volta a casa de vocês.
DOMINGUINHOS - ASA BRANCA
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Vitor Carlos de Oliveira.
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