Ulisses, o herói grego na Odisséia, é um guerreiro
brilhante, engenhoso e lutador que, em sua saga épica, após a derrota dos
Troianos, no intuito de retornar a Ítaca, a terra onde era rei, passa pelas
maiores aventuras e desafios que o homem jamais vivenciou. A saga Atleticana
bem que poderia se comparar a de Ulisses, mas ao invés de Penélope, quem o
espera é a própria glória. As conquistas memoráveis e incomparáveis, suas lutas
e até o desejo intrínseco de vingança, são elementos épicos que fazem do Galo o Odisseu do mundo Moderno. Este time de futebol extrapola
o controvertido mundo irreal e irracional do futebol. A saga Atleticana, recheada
com suor, sangue e lágrimas é como a obra de Homero. Em sua batalha, o Galo faz
o impossível se tornar real. O improvável para o Galo é como derrotar o ciclope
ou enfrentar a fúria de Poseidon nos mares bravios e mortais. Nas suas
atribulações, idas e vindas, o monstro sagrado do futebol mineiro, tão humano
quanto Ulisses, mas tão astuto e forte como o guerreio de Ítaca, consagra-se
novamente e de forma heróica e improvável, o Campeão Mineiro de 2015. E quem
diria que Jô, execrado, achincalhado e esquecido, daria novamente sua
contribuição primordial e seria o dono do Gol da vitória e do título alvi-negro.
Este é o Galo de Homero, um herói sagaz, forte e sagrado do
futebol mundial. O maior de Minas Gerais e do mundo em suas aventuras que ultrapassaram gerações nesta obra da vida real.
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