quarta-feira, 27 de maio de 2015

APÓS PRISÃO DE MARIN, CRUZEIRO TERÁ QUE "DEVOLVER" TÍTULO VIA FAX.

             
                 
           A prisão de José Maria Maria, ocorrida nesta quarta-feira (27), pelo FBI, é a ponta do Iceberg. De acordo com os criminalistas e se baseando no estatuto do futebol, as negociatas para benefício próprio e da instituição como a "doação de títulos nacionais" via fax, deverão ser reconsideradas e extintas, uma vez que se fizeram através de combinados "extra-campos" de forma ilícita. É o caso do polêmico título de campeão brasileiro oferecido ao cruzeiro, em troca do apoio de parlamentares cruzeirenses contra a CPI da CBF, que tentava investigar denúncias de corrupção na entidade maior do nosso futebol. De acordo com procuradores e juristas, tais atos de corrupção, visavam beneficiar clubes por meio de e-mails e fax oficializando conquistas que jamais existiram. 

Devolver a taça?


O termo "devolver a taça" não cabe nestes casos, pois estas nunca existiram. Mas times como cruzeiro e Santos deverão desconsiderar os títulos oferecidos por Marin devido a todos os indícios que levaram a entidade CBF à reconhecer ilegitimamente as pseudo conquistas destes clubes. Mario de Castro, jurista e agente do Ministério Público de Belo Horizonte, tem como certo que estes clubes não poderão mais ostentar estes títulos em suas peças publicitárias: "É uma vergonha que clubes tenham chegado ao ponto de mendigarem conquistas fantasmas para se sentirem um pouca mais poderosas perante os outros clubes." Disse o Agente. "Além do mais, conquistas futebolísticas são angariadas dentro de campo, e não à base de propina e acordos sórdidos." Complementou. 

Os clubes deverão ter um prazo para se adequarem as exigências. Caso não respeitem a decisão do Ministério Público, terão que pagar multa de acordo com a gravidade do caso.   

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Galo Soberano! O Maior de Minas é Campeão Denovo!







Ulisses, o herói grego na Odisséia, é um guerreiro brilhante, engenhoso e lutador que, em sua saga épica, após a derrota dos Troianos, no intuito de retornar a Ítaca, a terra onde era rei, passa pelas maiores aventuras e desafios que o homem jamais vivenciou. A saga Atleticana bem que poderia se comparar a de Ulisses, mas ao invés de Penélope, quem o espera é a própria glória. As conquistas memoráveis e incomparáveis, suas lutas e até o desejo intrínseco de vingança, são elementos épicos que fazem do Galo o Odisseu do mundo Moderno. Este time de futebol extrapola o controvertido mundo irreal e irracional do futebol. A saga Atleticana, recheada com suor, sangue e lágrimas é como a obra de Homero. Em sua batalha, o Galo faz o impossível se tornar real. O improvável para o Galo é como derrotar o ciclope ou enfrentar a fúria de Poseidon nos mares bravios e mortais. Nas suas atribulações, idas e vindas, o monstro sagrado do futebol mineiro, tão humano quanto Ulisses, mas tão astuto e forte como o guerreio de Ítaca, consagra-se novamente e de forma heróica e improvável, o Campeão Mineiro de 2015. E quem diria que Jô, execrado, achincalhado e esquecido, daria novamente sua contribuição primordial e seria o dono do Gol da vitória e do título alvi-negro. 




Este é o Galo de Homero, um herói sagaz, forte e sagrado do futebol mundial. O maior de Minas Gerais e do mundo em suas aventuras que ultrapassaram gerações nesta obra da vida real.