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Síria - Capital: Damasco |
A Síria é um país árabe de
população predominante muçulmana que faz divisa com
Líbano e o
Mar Mediterrâneo a oeste,
Israel no sudoeste,
Jordânia
no sul,
Iraque a
leste, e
Turquia
no norte. Localizado no Sudoeste Asiático. Marcado por um governo autoritário
que governa o país desde 1963, sendo presidido desde 1970 por membros de uma mesma
família, "os all-Assad". Este regime autoritário imposto a população,
há décadas, é caracterizado pela perseguição política e centralização de poder.
Em meados de 2011, a Síria sofreu com protestos violentos de parte da população
que é contra o atual governo do presidente
Bashar
al-Assad. Aos poucos, a crise política foi tomando maiores dimensões até se
transformar em um conflito entre grupos de oposição e o governo. Formado por
extremistas religiosos e rebeldes anti-governo, os insurgentes passaram a
divergir entre si, formando frentes de batalhas que lutam pelo controle e
influência na região. O grupo formado por rebeldes que querem o fim do poder
autoriotário Sírio encontrou um inimigo feroz, ao sul da Síria, norte do
Iraque. Autoproclamados AI (Estado Islâmico), também opositores do regime de
al-Assad, passaram a atacar a força insurgente a qual, outrora, era aliada.
Este seguimento ultra-radical, oriundo do norte do Iraque, tenta instalar na
região o que chamam de um Califado (Governo Islamita). Caracterizam-se pela barbárie.
Decapitações, pessoas queimadas vivas, fuzilamento dentre outras terríveis
atrocidades. Este conflito adicional, acabou dando ao governo Sírio, mais
condições de se defender dos insurgentes. Possibilitando a continuidade, mesmo
que violenta, ao seu poder hegemônico. Países como o EUA e a união européia, apesar
de serem contra o governo de all-Assad, temem tomar partido deste conflito. Isto
porque, dentre os guerrilheiros que tentam tomar o poder, existe uma força
formada por um braço da Al Qaeda, grupo terrorista responsável por diversos
atos ilegais homicidas, incluído o ataque nos Estados Unidos, em onze de
setembro de 2001. Por outro lado eles também têm consciência de que, se o grupo
paramilitar EI (Estado Islâmico) conseguir chegar ao seu intento, poderá
significar um problema ainda maior tanto para a região quanto para o mundo.
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Bashar AL-Assad |
Bashar AL-Assad acusa os Estados Unidos e os
países Europeus, de incitar a violência na região ao apoiarem alguns dos grupos
rebeldes. Apoio este, que se diz, apenas humanitário. A Rússia por sua vez, junto ao Irã, tradicional
inimigo Norte-Americano, apóiam o governo de Assad. Mas são contra as ações do
grupo extremista EI. O fato de promoverem exterminações cruéis como decapitações,
crucificações de mulheres e crianças, fuzilamentos e queimados vivos, e ainda expor
tais assassinatos ao público através de vídeos,
fazem do grupo radical EI o mais sanguinário e desprezível da história moderna.
A inércia do ocidente neste caso, já justificada anteriormente, ocasiona um
campo favorável ao crescimento do grupo, que conquistou diversas cidades no
Iraque e vem conquistando posições ao sul da Síria. Países com população
Islâmica, como o Líbano, Turquia e a própria Síria, temem as inserções dos
rebeldes ultra-radicais do EI, pois estes não convalescem com outras vertentes
Islâmicas que não as impostas por eles. Mas, dos países que fazem divisa com a
Síria, Israel é o maior ameaçado. Maior inimigo dos radicais mulçumanos, o país
judeu pode sofrer muito com o crescimento do grupo. A criação de um Estado
Islâmico nestas condições, pode ocasionar uma guerra profunda na região que já
se caracteriza pela instabilidade social e política. Por outro lado, a ascensão
ao poder Sírio, de outro grupo radical formado pela Al Qaeda, também é sinal de
fortes conflitos na região.
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Criança refém do EI no Iraque |
Entre a cruz e a espada, as
autoridades ocidentais torcem para que tenham fim os conflitos, mas
que venha ao poder algum grupo que possa trazer paz para a região e instalar na
antiga Síria uma democracia duradoura e concreta. Assim, todas as crenças
religiosas poderiam se estabelecer sem usar da crença religiosa um motivo para
ultrajar e massacrar outras nações.
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EI - Execução no Iraque |