7 fatos que você ainda não sabia sobre esperma
Tudo
bem, você sabe que espermatozoides são células reprodutoras masculinas,
mas algumas informações sobre essas células podem ser novidade para
você.
Fonte da imagem:
Reprodução/Thrive
Você
já sabe que muitos espermatozoides estão presentes no esperma, mas sabe
qual é o número aproximado de células reprodutoras contidas em cada
ejaculação? A resposta é alta: 200 milhões. Surpreso? Então conheça
alguns outros fatos bastante interessantes sobre o assunto.
1 – Dieta
O que os homens comem interfere na qualidade e na quantidade do
esperma que produzem, sabia? Um ácido conhecido como DHA, encontrado em
peixes, principalmente, é tido como um dos grandes responsáveis pela
formação de espermatozoides saudáveis. Pesquisas realizadas em 2011
descobriram que esse ácido tem a capacidade de transformar células
lentas e de cabeças arredondadas em células mais ágeis e mais bem
habilitadas para perfurar óvulos.
Um estudo publicado em 2012 descobriu que homens acima dos 44 anos
que consomem grandes quantidades de vitamina C têm 20% menos danos no
DNA de seus espermatozoides do que homens que consomem menores
quantidades dessa vitamina. Os mesmos efeitos foram observados em quem
ingere vitamina E, zinco e ácido fólico. Ou seja: ter uma alimentação
equilibrada e rica em alimentos nutritivos como vegetais, frutas e
verduras pode melhorar a qualidade do esperma.
2 – Aparência
Você aprendeu e já está acostumado a ver imagens de espermatozoides
com uma aparência tradicional, com uma cabeça oval e uma espécie de
cauda, certo? Pois é, mas nem sempre essas células são tão padronizadas.
Na verdade, apenas um terço da quantidade de espermatozoides produzidos
por um homem corresponde à imagem que estamos tão acostumados a ver.
A verdade é que a maioria dos espermatozoides é “desengonçada”, com
duas cabeças, caudas curtas ou defeitos no “pescoço”. Pode ocorrer
também uma combinação de tudo isso, além de cabeças duplas ou gigantes e
várias caudas. Ainda não se sabe o que causa essas alterações
celulares, mas elas estão presentes em mais da metade dos
espermatozoides.
3 – Outros animais
Agora você já sabe que seres humanos têm células reprodutoras
bizarras e deformadas, mas, ainda assim, elas não são as mais estranhas
do Reino Animal, já que outros bichinhos por aí têm espermatozoides
ainda mais estranhos. Os espermas dos besouros, por exemplo, costumam
nadar em pares ou grupos – que chegam a até mais de 100 células – em vez
de fazer a jornada por conta própria.
O espermatozoide das toupeiras é superestranho também, sendo que a
maioria deles nem sequer é capaz de nadar – apenas 0,1% das células
reprodutoras das toupeiras é nadadora.
4 – Descoberta
A primeira pessoa que falou sobre a existência dos espermatozoides
foi o holandês Antony van Leeuwenhoek, em 1677. Ele fazia microscópios e
costumava estudar estruturas superpequenas, na tentativa de descobrir o
que as formava. Foi então que ele fez o primeiro registro de “animais
minúsculos que se movimentavam como enguias”, a partir de uma amostra de
esperma colhida dele mesmo – o que ele garantiu que era produto de uma
“sobra” de um de seus relacionamentos com a esposa, não de masturbação.
5 – Fertilização
Leeuwenhoek foi o primeiro a descobrir a existência de
espermatozoides, mas a forma como a fertilização ocorre só foi
desvendada em 1879. Antes disso, acreditava-se que os humanos vinham
pré-formados, curvados, em miniaturas, dentro dos óvulos ou dos
espermatozoides. Alguns cientistas chegaram a alegar que a cabeça dos
espermatozoides continha pequenos humanoides, que viriam a se
desenvolver no útero, e que as mulheres atuavam apenas como uma espécie
de forno para a semente masculina.
6 – Ajudazinha
Espermatozoides são bons nadadores, mas eles recebem um empurrãozinho
da progesterona, um hormônio feminino, que estimula essas células a
nadarem freneticamente em direção ao óvulo, quase como se fosse um ímã.
Essa comunicação entre a célula e o hormônio feminino se dá graças a uma
proteína chamada catsper, presente em espermatozoides.
7 – Vozeirão
Já se sabe que mulheres se sentem atraídas por homens com vozes mais
grossas e “masculinas”, mas estudos recentes provam que esses homens têm
menos concentração de espermatozoides do que os homens com vozes mais
altas.
É compreensível que vozes mais profundas e masculinas sejam as
preferidas, afinal, elas estão relacionadas aos níveis de testosterona.
Contudo, altos níveis desse hormônio podem ser prejudicais à produção de
esperma. E aí, você acha que isso faz sentido?